Estudos sobre felicidade indicam que o barulho piora a qualidade de vida

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0406201103.htm

São Paulo, sábado, 04 de junho de 2011

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ANÁLISE
Estudos sobre felicidade indicam que o barulho piora a qualidade de vida
HÉLIO SCHWARTSMAN
ARTICULISTA DA FOLHA
De acordo com os estudos sobre felicidade, se há algo que vale a pena fazer para melhorar sua qualidade de vida, é livrar-se das fontes de barulho que o cercam.
O que as pesquisas nesse campo mostram é que a felicidade é em larga medida hereditária. Eventos externos, é claro, importam, mas de forma menos dramática e duradoura do que se imagina.
Andrew Oswald avaliou o impacto de deficiências físicas causadas por acidentes e concluiu que, num primeiro momento, elas reduzem bastante o grau de felicidade. Mas, com o passar do tempo, este volta a elevar-se, até estacionar em níveis só um pouco inferiores aos registrados antes do acidente. É o que os psicólogos chamam de “adaptação hedônica”.
Curiosamente, existem fatores externos que se mostram bastante resistentes à adaptação hedônica. O barulho está nessa categoria.
Estudos iniciados por David Glass nos anos 70 mostram que pessoas que precisam adaptar-se a uma nova fonte de ruídos (como a abertura de estradas), embora possam ter a sensação de acostumar-se, nunca se recuperam integralmente. Os efeitos são medidos na capacidade de concentração e no nível de estresse. Tudo piora quando os ruídos são variáveis e intermitentes.
Outros fatores pouco sensíveis à adaptação que conspiram contra a felicidade são trânsito, falta de controle sobre o ambiente e relações conflituosas com familiares.

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