Coma com este barulho

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Coma com este barulho
Fonte (original) : http://blogs.oglobo.globo.com/luciana-froes/post/coma-com-este-barulho.html

POR LUCIANA FRÓES

Vokos, restaurante grego aberto no Leblon, ‘precisa de tratamento acústico com urgência’

Nas duas últimas sextas, a crítica publicada no Rio Show (Vokos e Casa Camolese) tratou de um assunto que causa um ruído indigesto: a falta de preocupação com acústica em alguns restaurantes do Rio. Por isso ouvimos um especialista no assunto, o arquiteto Osvaldo Emery, com mestrado em Conforto Ambiental. Segundo ele, o primeiro cuidado na adequação da acústica arquitetônica de um restaurante é determinar a “assinatura acústica”.

“Uma cantina italiana, um restaurante de alta gastronomia, um self-service ou um pequeno bistrô têm personalidades diferentes que se refletem não apenas em seu cardápio, mas também em sua ambientação incluindo a acústica”, diz.

Em relação aos ruídos ambientes, ele ressalta que nem sempre é aconselhável eliminá-los por completo.

“Muitas vezes eles se tornam necessários para garantir que possam encobrir as conversas de cada mesa e assim assegurar uma maior privacidade acústica aos frequentadores. No entanto, a utilização do ruído de fundo como recurso para mascarar as conversas alheias pode ser utilizado até o limite que não comprometa o que deveria ser uma experiência prazerosa para os frequentadores”, explica.

No entanto, Emery sugere que, para que o nível de ruídos seja adequado, é necessário determinar suas possíveis fontes e eliminá-las ou isolá-las quando excessivas.

“Essas fontes podem ser, por exemplo, o tráfego de veículos (problema comum em restaurante abertos), bombas e motores instalados no próprio restaurante ou em ambientes vizinhos, a cozinha (em especial se for aberta para o salão), o sistema de ar condicionado do salão etc.”

Eliminados esses ruídos externos, o que fazer para controlar o nível dos ruídos produzidos pelos clientes?

“Neste caso, a abordagem mais comum é o controle do tempo de reverberação do salão através da utilização de materiais difusores ou absorvente sonoros, em tipo e quantidade adequados a cada caso e dispostos de forma a não comprometer a ambientação do restaurante”, finaliza.

Sobre a crítica publicada no dia 2 de fevereiro, o dono da Casa Camolese Cello Macedo diz:

“Quanto a acústica, estou corrigindo esse problema que de fato existe. Contratei o melhor engenheiro acústico do Rio e o projeto já foi feito e será executado a partir da semana que vem. O problema se deve à grande área envidraçada da casa.

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