Fonte: Jornal do Brasil 27/7/11
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/07/27/helicopteros-na-zona-sul-incomodam-moradores-e-prejudicam-animais-em-extincao/
De um lado, a Lagoa Rodrigo de Freitas. Do outro, o Cristo Redentor, eleito há quatro anos uma das sete maravilhas do mundo moderno. Pode-se dizer que residir em meio a duas das maiores atrações da cidade é motivo de satisfação, certo? Segundo os moradores da região, nem tanto.
Eles travam uma intensa batalha contra a atividade de empresas que realizam passeios de helicópteros sobre o local. Alegam que o intenso fluxo de voos, que começa a partir das 7h, prejudica o sono e a realização de atividades cotidianas, como conversar ao telefone ou assistir televisão. Outra grande preocupação é a segurança. Os aparelhos passariam muito perto dos prédios e das áreas de lazer, o que poderia provocar acidentes de grandes proporções.
“O heliponto [que é administrado pela prefeitura] fica próximo ao Clube Piraquê e ao Parque dos Patins. É uma área com quiosques e quadras de futebol. Se um helicóptero cair ali, matará muita gente”, diz a presidente da Associação de Moradores da Fonte da Saudade e Adjacências (Amofonte), Ana Maria Campitelli Simas, que classifica como absurda a quantidade de aeronaves na Lagoa.